É com as famílias que mais aprendo, tornam o meu dia mais rico com a sua a
linguagem dos afetos, com a generosidade de não me fazerem sentir a mais, quando
ouso tentar reproduzir a verdade daqueles momentos de intimidade e grande
cumplicidade, acho que isso é a isso que chamam amor.
Sinto que a minha missão é testemunhar estes laços, e sem a resignação do efémero
perpetuá-los como símbolos do que nos une, a todos. Faço aquilo que gosto, tal
permite distrair-me do tempo e por vezes ao olhar para trás sentir o privilégio de ficar
na dúvida se tudo não terá sido um sonho.
